AWARE

Julho 27, 2021

BAG – Banco das Artes Galeria, Leiria 2021

AWARE é uma exposição do artista Orlando Franco que nos coloca na tangibilidade entre a (in)capacidade de ver e a tomada de consciência da informação que retemos. Com premissas assentes na poesia de T.S. Eliot, a sedução pelo oculto da penumbra e a revelação que a luz permite é uma constante no percurso apresentado, ora misterioso, ora periclitante, entre a verdade e a manipulação. A viagem enigmática ao olhar é apresentada numa instalação total que nos inquieta em três momentos, atraídos por acutilantes focos a guiarem-nos no espaço:A obra The eyes are not here promove-nos o embaraço da dificuldade de descodificação de retinografias (exames realizados para revelar uma área oculta do olho, incidindo a atenção na retina e no nervo ótico), e envolve-nos pelo lado mágico, cromático, poético, que a sucessão de imagens nos traz, num jogo de centralidade transferido a uma sala de geometria rígida – “Eyes I dare not meet in dreams / In death’s dream kingdom / These do not appear: There, the eyes are / Sunlight on a broken column” *.Se a duvida entre o fascínio pela ciência e a estética ficará a pairar no primeiro momento, um segundo foco revelar-nos-á que é exatamente no encanto visual da observação do olhar que o artista tem criado o seu laboratório de referencias – numa seleção da série de desenhos intitulada There are no eyes here, com variações de cor, escala, alterações do real, apresentados em mesa, no paradoxo entre a imagem horizontal que o artista explora em desenho e a verticalidade que as suas experiências videográficas exigem.Caminhamos para um último momento – “Where the earth is strung with lovers’ pearls and all I see are dark eyes”** – onde a artificialidade de um olhar em suspenso nos pode levar a um suster do respirar. Aware, obra que dá título à exposição, persegue a sensibilidade do olhar, sem pestanejo, sem interrupção, como um perpetuar do desafio da consciência da impossibilidade, que nos magoa ou nos acalma.*

T. S. Eliot no poema “The Hollow Men”** Bob Dylan na canção “Dark eyes”

(Fabrícia Valente)


THE EYES ARE NOT HERE

Janeiro 28, 2020

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WAIT – Museu Coleção Berardo 2019

Janeiro 28, 2020

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TRANSEUROPEPHOTO WORKSHOP Museu Coleção Berardo

Junho 8, 2018

POINT OF VIEW-VISIBILITY AND INVISIBILITY – 18Jan 2018  – Orlando Franco

Museu Coleção Berardo 

The workshop aims to discuss ideas, tendencies and concepts present in the practice of the current photography and its artistic framing. Provide suggestions and practices to all participants, and help them to develope their projects.

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Interview_

More than a photographer, you are a visual artist. How do you work and use the image?
I am interested in being connected to the universe of the image. The fixed image and the moving image are forms that I use in my projects. Photography is a way of making images, however, it´s much more than a technique or a medium, it´s something that has changed history and our relationship with the world.

How was your evolution from the beginning of your career until now?
I´ve started my studies in painting, but what I did a lot on that time was watching movies, movies and more movies … for example, I remember when I was on Erasmus in Salamanca every morning I watched one or two movies. I think I’ve seen almost the complete filmography of Buñuel, Antonioni, Cronenberg, Wenders and Tarkovsky at this time. All these influences have been the reason for my foray into the universe of technical image.

In which areas are you involved besides photography? Are you in contact with new talents or young artists?
I teach at the Lusófona University the course of photography and  I had the privilege of having very talented photographers with very interesting projects!. In my classes I´m interested in working the limits of the media: the theoretical questions of photography and the practice are for me two decisive points to develop photo projects. Thinking about the limits of the image, the limits of technique, questions about time and history or ethics are very important themes and references for the people. I also think that influences like cinema or contemporary art are very important as well.

How is to begin one project? How do you start?
I don´t have any formula, it’s a bit chaotic, in fragments … then I have to do the edition. I can start one idea with one drawing, with a text, when I watch a movie or something that follows me and I have on mind for a long time. The idea involves a process to develop one project and then the formal decisions and the materialization of the project appears. The project can be a series of photos, a video installation or one group exhibition.

Nowadays which difficulties do you think one artist has if he/she want to show his/her work? And what about the international market?
The market is a very complex and sinuous thing. There are many things involved, some are controlled by the artist, but many others are not. The challenge is to keep working!

What is your relation with the Museu Berardo? What this institution represents at the cultural context of the city?
I collaborate at the educational department of the Museu Coleção Berardo since its opening, 10 years ago. I have had the privilege of being very close or involved in many exhibitions. I have worked with two of the most important elements of the museum: the works of art and the public. This time has given me the deep feeling in how the art can impact to the people.

Lisbon has very good museums and Museu Coleção Berardo it´s very important point in the cultural life of the city. Before the Museum existed, to see international artists and movements of modern art, the closest place to go was Madrid. The Museum is visited everyday by people, tourists, but also by many students. Schools come from all over the country and the museum provides the privilege to be in contact with modern and contemporary art through its program of mediation: activities, visits and workshops open to the public.

What the participants can expect of your Transeurope workshop?
The workshop will have an starting point: the importance of having, direct or indirectly, references and influences in one project. The Museum will give to us the privilege to approach this theme. Also to know the works of the participants will be motivating and pedagogic for me and for them. It´s a great opportunity to make dialogues and contacts between each other.


01 Sepctrum Conferência | Fotografia em Fuga – Centro de Artes de Sines | 18 novembro 2017

Junho 8, 2018

Sofia Silva, Duarte Amaral Netto, João Paulo Serafim, Rodrigo Tavarela Peixoto, Valter Ventura, José António Leitão, Nuno Lisboa, Orlando Franco, Rogério Taveira

Que papel tem a fotografia na criação do nosso mundo?

O que é uma fotografia hoje? Como olhamos para uma imagem científica? Será verdade?

Como é a criação em fotografia?

No Centro de Artes de Sines vão ser debatidas estas áreas de pensamento da Fotografia. Um conjunto de conferencistas portugueses que abrangem várias áreas do pensamento e criação fotográfica participam na conferência “Fotografia em Fuga” e a Hélice desafia-o a juntar-se a este debate ao longo do dia 18 de novembro.

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Créditos fotográficos  Ike Ferreira

DANS LE RÔLE || MUSEU SÃO JOÃO DE DEUS nov 2017 – Jan 2018

Junho 8, 2018

DANS LE RÔLE || MUSEU SÃO JOÃO DE DEUS || 21 NOVEMBRO |
Ana Rostron | Alfredo Mineiro | Fernando Azevedo | Luis Alegre | Joana BC |      Orlando Franco | Pedro Calhau | Pedro Cabral Santo | Pedro Coelho | Sandra Baia | Susana Anaugua |Tiago Batista | Vitor Teixeira | Vitor ManjuaCaptura de ecrã 2018-06-08, às 18.22.07.png

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O Colégio das Artes em directo do Museu de Arte Antiga |2017

Janeiro 4, 2018

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Passado Contínuo – Residentes em trânsito |Espaço Adães Bermudes Alvito 2016

Janeiro 4, 2018

Imagens captadas no lavadouro de Alvito durante o mês de agosto de 2015, durante a residência artística na Inter.meada Residências Artísticas.

curadoria de Mariana Gaspar

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Untitled 1 (Lavadouro) 2015-16; Impressão cor jato de tinta sobre papel de algodão
160x110cm     ED 1/3
Untitled 2 (Lavadouro) 2015-16; Impressão cor jato de tinta sobre papel de algodão
160x110cm  ED 1/3
Untitled (lavadouro) 2015-16; Vídeo HD, cor, som, 16:9
Dimensões variáveis

 


“Caixa – considerações sobre o lugar”, de André Banha e Orlando Franco 17 de outubro a 31 de dezembro de 2015 | Convento de Cristo, Tomar

Janeiro 18, 2016

O Convento de Cristo, em Tomar, vai acolher entre os dias 17 de outubro e 31 de dezembro, a exposição “Caixa – considerações sobre o lugar”, da dupla de artistas André Banha e Orlando Franco, com curadoria de Catarina da Ponte. Esta mostra surge no âmbito do ciclo de exposições de Arte Contemporânea, coproduzidas pelo Projeto Travessa da Ermida, em Belém, e pelo Convento Cristo, em Tomar, que visa levar a Arte Contemporânea a este emblemático monumento da história de Portugal.

A exposição “Caixa- considerações sobre o lugar” apresenta um conjunto de obras, de produção individual (de cada artista), e outras pensadas enquanto dupla. Neste sentido, as propostas apresentadas, criam zonas de contaminação, formal e conceptual, sempre com um cuidado presente, o diálogo com a arquitetura, a história e a mística do lugar (convento).

Tendo em conta o arquétipo de construção geométrica, a caixa apresenta a intenção de reservar um espaço para um propósito específico. As paredes definem uma nova espacialidade, marcam a fronteira, inventam no exterior a possibilidade do interior.

Através da instalação, escultura, vídeo e fotografia os artistas encontram formas de promover questões em torno de conceitos como, tempo, luz, espaço e monumentalidade. Todos eles determinantes na experiência do lugar (convento).

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CHUVA OBLÍQUA – Galeria do Museu da Carris, Lisboa

Setembro 9, 2015
Terá lugar no próximo dia 3 de julho, pelas 20:00 horas a inauguração, na Galeria do Museu, de uma exposição dos curadores Justin Maki & TJ Templeton , intitulada “Chuva Oblíqua”.
orlando franco Chuva Obliqua
Esta exposição coletiva de fotografia remete para Fernando Pessoa que escreveu
um poema de seis partes “Chuva Obliqua” (“Oblique Rain”) ocorre assim uma explosão
de ideias em Lisboa a 8 de março de 1914. Ele escreve o “ode triunfal” numa carta
em Janeiro de 1935, cerca de 10 meses antes de morrer, chamando-o de “ecstasy” produzindo não apenas as seis peças da “Chuva Obliqua”, mas também uma manifestação de cerca de trinta poemas em pouco tempo, sob o heterónimo
de Alberto Caeiro. Este poema de Pessoa “Chuva Obliqua” é o ponto de partida
para os 17 artistas apresentando a sua reflexão em suporte fotográfico.
Abordando a persistência da memória de Pessoa, as suas viagens físicas e espirituais,
a ‘saudade’ exclusivamente Português, fornecendo um campo de abundância criativa. Apresentando uma série de obras fotografia originais inspirados em Pessoa,
esta exposição oferece um panorama de novas visões e criações. (Justin Maki)
Artistas: Beatriz Albuquerque, Rodrigo Bettencourt da Câmara, Brian Bulfer, Andrew Corpuz, André Fradique, Orlando Franco, João Galrão, Sandra Gil, Jesse Jagtiani, Sean Justice, Stephanie Lupu, Frederico A. Mendes, Téo Pitella, Daniel Pires, Angel Settell, Angela Valella e João Vilhena.